Pensei na desonestidade disto, mas meus pensamentos não ficaram só aí. Eles chegaram até a adentrar nos pensamentos da outra pessoa e assumir que essa pessoa poderia considerar que estaria simplesmente estar reivindicando um direito seu de uma maneira mais amena.
No momento em que começou a passar por minha mente o fato de eu também poder reivindicar esse direito, fazendo com que disfrutassemos dos mesmos direitos, veio a mim seguinte resposta de Jesus para Pedro: "Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu." João 21:22; acompanhado também da parábola dos trabalhadores da vinha (Mateus 20:1-16).
Ahn?!? Mas o que tam a ver?
Bem, o contexto do texto de João é incrível. João foi o único discípulo que não abandonou Jesus no momento mais crucial (literalmente) da história da humanidade. Mesmo o intrépido Pedro o negou em voz alta. Neste capítulo, logo após Pedro receber o perdão e estimulo do Mestre, Pedro começa a se questionar: "Se eu que o neguei fui posto para cuidar das ovelhas amadas do meu Mestre, o que será de João, que esteve com Ele nos momentos mais difíceis?" Neste contexto que vem a resposta de Jesus:
Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.
Do mesmo modo os trabalhadores da vinha que questionaram seu empregador, pois haviam começado o trabalho mais cedo e receberiam o mesmo salário, receberam uma resposta similar:
Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro? Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?Deus tem um contrato especial com cada um. Ele sabe das nossas dificuldades e fraquezas pessoais. Ele sabe que muitas vezes caímos e nos dá força para ser reerguidos. Ele sabe que muitas vezes somos tentados a seguir os maus exemplos de pecados que estão ao nosso redor, mas Ele repete "olhe para mim, não para o pecador! Eu sou seu Mestre! É comigo que você tem que se acertar, não com seu irmão".
Se nosso irmão pecou e foi perdoado, glória a Deus porque lhe concedeu misericórdia. Se nós permanecemos fiéis, glória a Deus pois é Ele que nos sustém.
Cada um de nós temos um contrato particular com Cristo. Nós fizemos promessas particulares e compromissos que muitas outras pessoas não fizeram. Por isso não devemos reinvindicar para nós direitos de outros. Jesus nós prometeu diversas coisas. Devemos confiar nas suas dádivas e deixar que Ele cuide dos compromissos que Ele fez com os nossos outros irmãos.
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